5.07.2016

TECNOLOGIAS E EDUCAÇÃO


 Dorothéia Barbara 

       É inegável que a tecnologia está em toda parte do universo civilizado. Quem se dispõe a ser professor corre o risco de ficar parado no tempo, ou  desenvolver uma metodologia obsoleta  em sala de aula, insignificante  e como diz  Moretto (2014) “...sem eficiência e eficácia.” Discordo com  Buarque (2014) quando diz que para admitir um professor em um estabelecimento de ensino  deve-se “... exigir declarações que o elogie  seu trabalho.  Discordo pelas mesmas razões que o próprio senador descreve o ambiente da maioria das  escolas.  É , sem graça, não tem conforto para alunos e professores, e “... o quadro negro é uma tortura.” Acresce ainda que  a remuneração dos professores  não é atraente e muitos ministram suas aulas com extremo desânimo.  Diz ele,  “ ... os professores não são vistos como heróis [...] ninguém quer ser professor, se perguntar  o que querem, todos dizem que vão ser jogadores de futebol, um “ neymar” na vida ou outra ocupação que dê sentido à vida.

       No entanto, concordo com precisamos vencer os desafios que nos são postos diariamente no ambiente escolar, sobretudo os que envolvem tecnologia. Nossos alunos chegam nas salas de aula com tablets, iphone, celulares  de última geração e outros aparelhos, por vezes, desconhecidos no universo de muitos professores. Eles chegam com inúmeras informações que em suas mentes estão desconectadas, semelhante a uma gaveta de roupa em desordem. É aí, que o professor entra como mediador para organizar essa gaveta e colocar cada coisa em seu lugar, pois deve

Transformar aquilo que concorre com a escola, adicionando à sua atividade principal as possibilidades do on line como recurso inovador da experiência educacional; Compreender as possibilidades de interesse e curiosidade do educando em relação a que a escola oferece, abandonando a crítica sobre a indisciplina e falta de interesse nos estudos pelos alunos, antes de refletir sobre as transformações científicas, tecnológicas, sociais e dos meios de comunicação em geral.  (SOARES,2006 p.8)

      Certamente é um dos maiores desafios que nós, professores do século atual precisamos vencer, apesar das barreiras estruturais  institucionais, a má remuneração e outros  fatores que ainda afetam  a   nossa qualidade de aula e de vida.

Referencial

GALLI Soares, Conhecimento e aprendizagem no contexto das tecnologias 
BUARQUE, Cristovan.  Desafios da Educação – Antônio Névoa e Cristovan Buarque  

4.20.2016

SOLENIDADE NO PALÁCIO - APARECIDA DE GOIÂNIA


       Atendendo ao convite do governador em exercício, José Eliton, o professor Alcides esteve hoje no palácio Pedro Ludovico Teixeira onde participou de uma solenidade. Na oportunidade o governador assinou o ofício encaminhando à Assembleia Legislativa projeto de lei que institui a defesa jurídica dos servidores da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária. "Sempre que convidado estaremos presente, reafirmando nosso compromisso de parceria com o Governo e reforçando nossos laços de amizade", destaca o professor Alcides.
Fonte: Profesora Mestre Rosy-Mary Magalhães

4.10.2016

BRASILEIROS, VENCEREMOS!

Lamento quando vejo
Meu querido Brasil
Servido de chacota,
Na boca de outras nacionalidades.

Sim, o momento político
É vexatório, quem deveria
Nossos líderes políticos
Corromperam-se diante do ter, do poder
E do dinheiro,
Mas venceremos.  

Mostraremos que jeitinho
Brasileiro é coisa do passado
Que pra governar uma nação
Acima de tudo não é preciso
Tripudiar, roubar ou se vender por
Muito ou por pouco dinheiro.

Não é um partido que  faz a pessoa
Mas a pessoa faz um partido digno ou não.
Pra governar uma nação
 o  “eu” dá lugar ao “nós”.

Pra governar uma nação
Não precisa exaltação pessoal
Ela  vem livre,  leve e espontânea
sem  “ pão com mortadela”
Vem do grito da alma do povo
e nunca de berros
comprados por trinta reais.

Lamento quando vejo
Meu querido Brasil
Servido de chacota,
Na boca de outras nacionalidades.

 Mas, uma coisa é certa
Não somos uma nação qualquer
Venceremos e ainda cantaremos
UNIDOS, com brado de alegria
O nosso hino de pé.

Dorothéia Barbara em 10/04/16

NOVOS RUMOS PARA APARECIDA DE GOIÂNIA


2.06.2016

PRÁTICAS DA DISCIPLINA FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS DO ENSINO DE HISTÓRIA

Profa. Dorothéia Barbara Santos

A disciplina Fundamentos Metodológicos do Ensino de História oferecida aos acadêmicos do V período, do Curso de Pedagogia, teve por objetivos  oferecer  subsídios de refletir sobre o ensino de história e suas possibilidades  de trabalho nos anos iniciais através das diversas fontes históricas.  As atividades práticas da disciplinas ocorreram de dinâmica e didática. Todas enfatizaram o uso das  fontes históricas.


Para tanto, foram dividida as turmas em sete grupos. Com o propósito de estudar uma das fontes históricas, conhecer seu principal uso nas diversas descobertas realizadas pelo homem e, sobretudo como utilizá-las em sala de aula, com alunos do ensino fundamental. Dentro dessa proposta, cada grupo teve a liberdade de elaborar uma programação em forma de oficina, após estudo teórico, para ministrar aos colegas.

Fontes históricas e as oficinas

Livro

O livro é uma das fontes orais utilizada com bastante frequência nas instituições de ensino. A turma do PM – V ofereceu uma oficina com esse tema contendo uma exposição de diversos livros, de várias modalidades e para todas as idades. Mostrou também os cuidados necessários ao utilizar o livro como fonte de pesquisa.  

Fontes Orais

A importância das fontes foi enfatizada através do uso de fantoches. Foi lembrado na ocasião que através das fontes orais as demais surgiram.


Música
 Uma das maneiras encontrada por uma das turmas para estudar a história cotidiana, foi criação de uma rádio interativa que solicitava aos ouvintes o nome da música preferida e as marcas que ela tinha deixada em sua vida,acontecimentos  da  semana.

Filmes e vídeos

A turma do PN- V noturno, ao trabalhar com as fontes filmes e vídeos, ornamentou a sala e  no final  produziu um pequeno vídeo com a turma. A ideia  foi cada uma, em trinta segundos dizer  sua experiência com a educação escolar. No final. Todos da turma puderam assistir sua participação no vídeo.

Objetos e Monumentos

 A turma do noturno optou por estudar os principais monumentos existentes em Goiânia, dando destaque  a  Centro Cultural Oscar Neyermeyer. O grupo construiu uma maquete representativa e estimulou o grupo a pensar sobre os objetos ou monumentos que marcaram a sociedade.


Pesquisa de Campo

A turma PM –V fez exposição sobre  o que é pesquisa, o que é pesquisa e suas diversas modalidades. A ênfase maior  foi  pesquisa de campo. As acadêmicas visitaram o Parque Memorial do Cerrado, fizeram entrevistas, filmaram e levaram para sala de aula diversas espécies de animais do cerrado, empalhados que estão em extinção. 


Conclusão

As práticas da disciplina Fundamentos Metodológicos do Ensino de História possibilitou aos acadêmicos  uma visão ampliada, sobretudo sobre o uso das diversas fontes históricas   em sala de aula. Desmistificou a ideia de que somente  a fonte livro é  a única forma de conhecer  as diversas produções  humanas  construídas ao longo dos séculos. Foi um semestre rico de aprendizagem e repleto de desafios.

Referencial

FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de história: experiências, reflexões e aprendizados.  Campinas, SP, Papirus, 2003. – (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico).
BITTENCOURT, Circe M. (Org.) O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2000.
NIKITIUK, Sonia Leal (Org.). Repensando o ensino de História. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 2001. Coleção Questões de nossa época.




1.11.2016

CONTEXTUALIZAÇÃO EDUCACIONAL I


PRÁTICAS DA DISCIPLINA  HISTÓRA DA EDUCAÇÃO I

Dorothéia Barbara Santos

A disciplina História da EducaçãoI, do Curso de Pedagogia, teve ao longo do II semestre de 2015, dezoito acadêmicas matriculadas no período noturno.  A proposta inicial de trabalho foi desenvolvida de acordo com o Plano de Ensino que teve por objetivo geral compreender e identificar os principais elementos mundiais políticos, históricos e sociais que sustentaram e influenciaram a educação brasileira até o seu final de Império. Após  estudos teóricos foram efetivadas as atividades práticas  em dois grandes momentos.

I. Momento

         O primeiro momento ocorreu no final do mês de setembro de 2015. Após termos estudado sobre a educação em sentido amplo e em sentido stricto; o seu papel na sociedade; sua relação com o trabalho; compreender a educação do homem  a partir de diferentes contextos históricos; filosofia e educação e os aparelhos ideológicos  do estado que interferem no processo de aprendizagem escolar. Após isso, foi proposto a turma, com base, sobretudo, no livro da Marilena Chaí, O que é ideologia, uma pesquisa social sobre produtos vinculados na sociedade atual que possuíam valores ideológicos. Cada acadêmica realizou uma pesquisa diferenciada.  A finalidade foi à formação da Roda Ideológica.

Roda Ideológica

         Roda Ideológica foi uma técnica criada pela professora da disciplina em questão. Trata-se da variação de outras conhecidas como histórica ou de conhecimento. Consiste em formar uma roda de pesquisa. Cada acadêmica com uma. Além disso, com uma tabela em que deverá ser preenchida na medida em que os dados dos produtos forem  apresentados.

Preenchimento da tabela

           O preenchimento da tabela teve por objetivos despertar a atenção ao produto apresentado por cada acadêmica,  perceber seu valor ideológico e sua validade no mercado atual. A seguir, modelo de duas tabelas preenchidas por duas acadêmicas da turma:
  

Tabela nº 01


Tabela nº 02

         O preenchimento da tabela foi precedido com a visão de recortes de jornais e revistas de produtos diversos e disponíveis na mídia para o consumidor. Por exemplo: produtos de limpeza, operadoras de telefonia, marcas de roupas etc. A conclusão dessa atividade ocorreu com o poema de Soniah Santos, intitulado Ideologia.

II Momento

     O segundo momento das práticas, na referida disciplina, ocorreu após discussão de conceitos e das e discussões das principais características da educação da Antiguidade ao período da República Velha no Brasil principais características da Educação na Antiguidade até o período imperial no Brasil. Por se tratar de um período longo, a turma foi divida em seis grupos com os temas educação na: tradicionalista, grega, romana, medieval, renascentista, cristã (Companhia de Jesus, professores e métodos de ensino), para realizar estudos, planejar apresentações e dinâmicas que pudessem envolver todas acadêmicas após a apresentação de cada temática. Para tanto, algumas etapas foram estabelecidas:

I. Definição de referencial teórico compatível com as temáticas. Além do referencial teórico do plano de ensino da disciplina cada grupo deveria pesquisar outras fontes e abordá-las de forma cientifica;

II. Estabelecimento de uma ordem de apresentação da temática, divisão de conteúdo recursos didáticos necessários e confecção de um folder  para cada  acadêmica no dia da apresentação;

III. Elaboração de dinâmicas envolvendo perguntas sobre o conteúdo dos temas apresentados;

VI. Apresentação de acordo com datas previamente marcadas que terminaram  na ultima semana do mês de novembro/2015;

 Conclusão

     A prática na disciplina de História da Educação I, no I período, do Curso de Pedagogia permitiu que as acadêmicas tivessem uma visão ampliada sobre a ideologia e sua influência na sociedade, num primeiro momento. E posteriormente, puderam, de maneira simples e dinâmica perceber que a educação de qualquer sociedade só tem significado quando entendemos seu contexto histórico.

     Referencial

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação. 3. ed. Rev e Ampliada. Moderna, 2006.
CHAUI, Marilena. O que é ideologia. São Paulo: Ed. Brasiliense, 2008.
JELVES,  Júlio Alejandro Quezada. História da Educação. São Paulo: ULBRA, 2005.
CHAUI, Marilena. O que é ideologia. São Paulo: Ed. Brasiliense, 2008.
STEPHANOU, Maria e BASTOS, Maria Helena Câmara. Histórias e Memórias da Educação no Brasil. Rio de Janeiro, Petrópolis: Vozes, 2004. Vol. I - Séculos XVI- XVIII.
LOPES, Eliane Marta Teixeira et al. (Org.). 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte, Minas Gerais: Autêntica, 2003.